A Copa de Literatura Brasileira já vai para sua terceira edição. Foi bastante divertido acompanhar as edições anteriores e suas tempestades de egos imensos mergulhados em copos d'água.
Fica a lista abaixo como lembrete. Mais divertido ainda seria conseguir ler alguns dos títulos antes das disputas começarem. Dos concorrentes deste ano, li apenas o "Cordilheira" do Daniel Galera.
“Acenos e afagos”, de João Gilberto Noll.
“Areia nos dentes”, de Antonio Xerxenesky.
“A arte de provocar efeito sem causa”, de Lourenço Mutarelli.
“O conto do amor”, de Contardo Calligaris.
“Cordilheira”, de Daniel Galera.
“Dias de Faulkner”, de Antônio Dutra.
“O fazedor de velhos”, de Rodrigo Lacerda.
“Flores azuis”, de Carola Saavedra.
“Galiléia”, de Ronaldo Correia Brito.
“Jonas, o copromanta”, de Patrícia Melo.
“O livro dos nomes”, de Maria Esther Maciel.
“Manual da paixão solitária”, de Moacyr Scliar.
“Órfãos do Eldorado”, de Milton Hatoum.
“O ponto da partida”, de Fernando Molica.
“O vencedor está só”, de Paulo Coelho.
“O verão do Chibo”, de Vanessa Barbara e Emilio Fraia.
Mensagens furtivas. Idéias desconexas. Notícias ao léu. Opiniões duvidosas. Visões de Pasárgada
terça-feira, agosto 04, 2009
quarta-feira, julho 29, 2009
Sarahpallinização
De fato, a enorme fraqueza teórica da esquerda brasileira atual só não se tornou um problema político porque nossos colunistas de direita se sarahpalinizaram rapidademente. O que aconteceu com Olavo de Carvalho é uma tragédia: o cara era inteligente e maluco, depois de ser inteiramente colonizado pelos Limbaughs desse mundo, e, principalmente, depois de ir morar nos EUA, ficou só maluco, um coitado, uma figura muito triste; faz tempo que é ilegível. Reinaldo Azevedo é cada vez mais um estorvo para a Veja, que provavelmente deve estar imaginando uma saída elegante para se livrar dele: os leitores tucanos, por exemplo, não estão interessados em um cara que só chama o Obama de Hussein, pra ver se ele fica com mais cara de terrorista. Azevedo é café-com-leite, alguém que se manda para a mesa das crianças quando os adultos vão falar de coisa séria, um palhaço tentando se enturmar em festa de intelectual tucano contando piada de peido, mas Olavo de Carvalho era muito melhor que a direita populista americana. Suspeito que tenha ocorrido com ele o que ocorreu com esquerdistas brasileiros que, nos anos 70, compraram a extrema-esquerda francesa na alta e depois tentaram vender na baixa.
Daqui. Um bom exemplo de esquerda (ele se diz) inteligente (eu digo).
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