quinta-feira, abril 17, 2003



Vote certo. Vote Inagaki.



Eu sei que já estamos na reta finalíssima, mas ainda é tempo de dar uma forcinha. Hoje é o último dia de votação para o I-Best, então peço que os poucos que naufragarem por estas bandas durante o dia não deixem de clicar no banner acima e votar no Pensar Enlouquece. Pense Nisto na categoria de Melhor Blog.

Do jeito que o mundo está de cabeça pra baixo, é incrivelmente surpreendente (com pleonasmo e tudo...) que alguém com a qualidade do Alexandre Inagaki tenha conseguido chegar ao Top 3 do I-Best. Apesar do próprio Inagaki se declarar um cético, acho que esse reconhecimento não deixa ser um pequeno sinal de esperança de que as coisas ainda, mesmo que raramente, possam fazer sentido.

Por isso, faça sua parte e ajude a construir um mundo melhor. Vote certo. Vote Inagaki. Mas tem que ser agora.

segunda-feira, abril 14, 2003



Elementar, meu caro Watson...

"Onde há democracia não há guerra"
Título de matéria da revista Veja desta semana

"James, este hamburguer é mesmo delicioso... Você sabia que jamais nenhum país onde funcionasse um McDonald's atacou os Estados Unidos da América?"
Dublê de terrorista, no filme sobre a CIA, "O Novato", de Roger Donaldson.

domingo, abril 13, 2003



"A competição, considerada o fato mais importante da vida, é demasiadamente triste, demasiadamente dura; é muito mais uma questão de músculos tensos e vontade firme para servir como base da vida durante uma ou, no máximo, duas gerações. Depois disso provocará forçosamente o esgotamento nervoso, os vários fenômenos de fuga, uma busca por prazeres tão ansiosa e difícil quanto um trabalho - porque acaba tornando impossível o relaxamento - e, por fim, o desaparecimento da estirpe por esterelidade. Não foi apenas o trabalho que ficou envenenado pela filosofia da competição, mas também o ócio. As pessoas tem evitado com horror o ócio tranquilo e restaurador dos nervos. Acham necessária uma contínua aceleração, cujo desfecho natural serão as drogas e o colapso. O remédio consiste em reconhecer a importância do gozo saudável e sereno de um ideal de vida equilibrado."

Bertrand Russel

Palavras de um racional matemático nos idos anos 30. Ora essa, interpretem como quiserem...

sexta-feira, abril 11, 2003



Wake.. from your sleep
The drying of your tears
Today we escape, we escape

Pack.. and get dressed
Before your father hears us
Before all hell breaks loose

Breathe, keep breathing
Don't lose your nerve
Breathe, keep breathing
I can't do this alone

Sing.. us a song
A song to keep us warm
There's such a chill, such a chill

You can laugh
A spineless laugh
We hope your rules and wisdom choke you
Now we are one in everlasting peace

We hope that you choke, that you choke
We hope that you choke, that you choke
We hope that you choke, that you choke



EXIT MUSIC [for a film]
direto das cabeças radioativas...

terça-feira, abril 08, 2003



Pause

Desculpem o ritmo letárgico deste bloguito, mas é que ando de saco cheio das atualidades. E isso é mau, já que sou um sujeito que costuma gostar de atualidades, e que fez até um blog para divagar a respeito delas.

Não sei bem, mas sinto que a "blogsfera" tem me deixado antenado demais. Tanta coisa boa para ler, de graça, parece bom demais. Mas me sinto meio saturado disso. Outra coisa é ficar se cobrando para ter algo interessante para postar, quando na verdade estou a mais a fim de entrar na conchinha, ficar desatualizado, dar entrada num spa de alienação.

Pode ser acesso de bichice, mas acontece. Talvez o spa seja só por seis dias, talvez amanhã já esteja escrevendo aqui de novo. Sei que não consigo ficar na caverna por muito tempo, os podres do mundo me atraem. Mas juro que queria, quando voltar, dar uma outra cara a isso aqui, mudar um pouco os ares. O quê, especificamente, não sei. Let it be.

quinta-feira, abril 03, 2003






Me permitam a piada interníssima, iniciativa destes adoráveis, com ajuda espertíssima. Minha pequena adorou, mas ficou meio assim encabulada com a fama... Logo acostuma, e afinal, quem nunca abraçou uma Deca?

quarta-feira, abril 02, 2003



O pombo-correio não é mais aquele

Nos últimos tempos minha caixa-postal tem andado agitadíssima. Semana passada recebi com surpresa um e-mail da Roberta, entitulado "Lembrei de você". Fiquei tocado por tamanha atenção, mas não tive coragem de responder. Ontem, ao checar minha conta no BOL, cheguei a ficar constrangido. Duas novas mensagens me esperavam. Marina, impiedosa, tascou logo um direto "Agora é você". Suely foi mais romântica: "Finalmente te encontrei" era o doce título da sua mensagem. Ousadas essas garotas.

Antes que eu crie um litígio amoroso com minha pequena, vamos deixar as coisas claras. Roberta, Marina e Suely não significam nada para mim, nem tem nada a me oferecer. Sou um sujeito de respeito, e fiquei bastante indignado com as propostas indecorosas dessas meninas. Afinal, cursos de memorização e leitura dinâmica, recarregamento de cartuchos de impressão e aparelhos de ginástica passiva não são coisas que se ofereçam a ninguém.

Acreditam vocês que a Roberta foi tão insistente que chegou a me pedir para trabalhar em casa? E ainda disse que eu dobraria minha renda com isso... Quem ela pensa que eu sou? Realmente me quebram o coração esses tempos modernos, essas garotas que imaginam poder chegar assim, com frases bonitas, e se aproveitar da ingenuidade e da carência de algum cidadão por aí. Ainda bem que já sou experiente e não me perco mais por esses caminhos perigosos do coração. Roberta, sua falsa, nunca mais abro um mail teu.

Ou pelo menos vou tentar. Pois confesso que, mesmo contendo apenas interesses frívolos e fugazes, as mensagens das meninas me provocam uma certa atração. Esse assédio dá um certo orgulho, levanta a moral. E é muito melhor do que receber e-mails daquele engraçadinho do Peter, me sacaneando com aquela mensagem de "Enlarge Your Pennis".

terça-feira, abril 01, 2003



Grande Irmão On-Line

Big Brother na tela e acabo de presenciar a peculiar cena de duas moças dando suas declarações afetivas e saudosas ao seu querido Dhomini. A primeira, uma garota que era chifrada diariamente em cadeia nacional. A segunda, uma bailarina (e aqui não vai nenhum preconceito às bailarinas) que ficou famosa por fazer seu xixizinho no chuveiro. Diariamente, também.

Depois de assitir a isso, fico aqui me perguntando se sou moralista demais. Porque, nesta reta final da votação, cá estou cruzando os dedos pela baianinha Elaine. Não por ela, que também não me diz muita coisa, mas por achar que esse Dhomini é um personagem totalmente desprezível. E, se não gostar do Dhomini é sinal de moralismo, então confesso que vou amanhã mesmo tirar minha carteirinha da TFP.

Tomara mesmo que isso não seja moralismo, apenas uma certa esperança de manter um pouco do bom senso. Que as mulheres gostem dos cafajestes, isso já é histórico (meninas, não gritem, há as exceções). Mas a que nível chegaram os cafajestes, não na sua cafajestagem, mas na sua falta de classe. Reduzir o símbolo do cafa-cheio-de-charme, que já foi de Clark Gable, James Dean e Marlon Brando, a esse mezzo jeca-tatu, mezzo lei-de-gérson, bobão e cara-de-pau, é mesmo forçar a barra, e muito.

Dizem que o cara tem carisma. É realmente um sujeito carismático, cheio de méritos e necessidades, assessor parlamentar e futuro deputado federal pelo PMDB de Goiás. Sei que talvez seja exagero, mas para mim a votação de hoje vai dizer muito sobre a cabeça desse nosso povo brasileiro, sobre oportunismo, sobre populismo, sobre ética. Se a eleição do Lula foi um alento em todos esses quesitos, em caso de vitória do Dhomini hoje voltamos diretamente ao fundo do poço, evento digno de fechar as portas disso aqui e pendurar a plaqueta de "aluga-se". Ou que algum sociólogo, pelamordedeus, me dê uma outra explicação convincente e reconfortante para isso.

Vumaí, Elainê!

Update: É, foi ele... Tô indo amanhã pedir asilo no Canadá... Alguém mais?