terça-feira, outubro 14, 2003



Armas, drogas e contradições

Que fique bem claro que sou contra qualquer pessoa portar uma arma de fogo. Acredito ser uma estupidez dizer que as pessoas de bem devem ter o direito de andar armadas para proteger-se contra a marginalidade – quem, afinal, vai definir quem são as pessoas de bem? Até onde uma “pessoa de bem” também não pode me fazer mal, intencionalmente ou não? Aliás, proteger-se como, cara pálida? Na base do bangue-bangue?

Penso isso assim, pragmaticamente, sem entrar em muitas filosofias. Nem quero começar com delongas sobre o Estado de Direito, contrato social, renúncia ao direito da força, etecéteras. Mas que fique bem claro minha posição – não consegue-se combater a violência colocando um revólver na mão de cada cidadão.

Chega então a hora da tradicional virada no enredo da crônica. O famoso por outro lado. Lá vai então: por outro lado, pensava eu com meus botões o quão pode ser contraditória a argumentação dos grupos mais progressistas da nossa sociedade, ao tentar defender seu ponto de vista frente a esta e a outras polêmicas em voga nos últimos tempos. (...)


Tarda mas não falha... Leia a coluna todinha lá no Imprensa Marrom. Era pra sair na sexta, mas chegou só hoje. Na próxima sexta tem mais...

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