sábado, setembro 27, 2003

Sinapses ao léu num sábado a tarde

Quem diria, a gente fica dando chute em cachorro morto e, de repente, o dito abre os olhos e dá um pulo.

O Luciano Huck, no seu Caldeirão, mostrou hoje uma matéria sobre um tal Felipe Braga, um cara do interior do Rio Grande do Sul que faz filmes de terror trash com orçamento de R$ 50,00. A reportagem foi ótima, muito engraçada mesmo.

Tá bom que, naquele programa chinfrim, que diz-se jovem e traz o sertanejo Leonardo como atração principal, qualquer coisa razoável chamaria atenção. Mas a matéria foi boa mesmo, é preciso reconhecer.

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Acabei de ouvir Hotel Yorba, do White Stripes, na Brasil 2000. Depois veio You Bet, do The Who, em versão ao vivo.

Estou torcendo, mas uma pulguinha atrás da minha orelha fica sussurrando que isso não vai durar muito. Malditas neuroses pessimistas...

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O ano inteiro sem shows e agora vem tudo ao mesmo tempo. Quinta-feira fui ver o Live, amanhã tem Skank, sexta que vem o Los Hermanos. E, no final do mês, a melhor empreitada - ir ao RJ para o Tim Festival. O sorriso está no rosto, mas haja crédito bancário, meu senhor.

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Nunca fui de consultar dicionário. Eventualmente uso, claro, mas nunca foi uma rotina. Uma vez li o Paulo Francis dizendo que adquirira boa parte da sua cultura através deles. Ia procurar uma palavra e acabava lendo também o significado da de cima e da de baixo. Achei isso interessante, mas não me esforcei para seguir o hábito. De tal forma que só tenho aqui em casa aquelas edições mirradas do "Pequeno Dicionário Aurélio".

Depois que comecei a escrever com mais frequência, porém, comecei a sentir falta. Outro dia fui atrás de uma palavrinha e a danada não estava lá no meu Aurelinho.

Preciso de um daqueles grandes. O problema é que são caros. Será que alguém não tem um velhinho pra me vender baratinho, não?

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