domingo, agosto 31, 2003



A Crônica Velha

O que se vê na maioria das cabeças pensantes brasileiras, aquelas que possuem espaço cativo na mídia impressa, é uma postura bastante negativa, não somente quanto às evoluções tecnológicas, mas quanto ao tempo presente. Generalizadamente.

Sem muitas exceções, o tom sempre oscila entre o saudosismo pelos anos dourados e a paranóia quanto aos tempos futuros. Tudo bem que vivemos o fim das utopias, mas não dá pra fechar os olhos ao presente e muito menos profetizar o fim das possibilidades futuras. Isso é, no mínimo, muito egoísmo para com as atuais e futuras gerações.

Cada vez que leio uma coluna do Jabor, do Cony, do Ubaldo, para ficar nos mais "conceituados", é como se visse minha avó assistindo ao Cidade Alerta e gritando aos quatro quantos: "Meu Deus, que situação, isso é o fim do mundo!!". Não tenho nada contra os idosos, mas penso que com a maior parte da crônica brasileira aconteceu isso: amadureceu demais, e hoje não passam de mentes velhas. (...)

(leia o texto completo no Imprensa Marrom!)

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