Mensagens furtivas. Idéias desconexas. Notícias ao léu. Opiniões duvidosas. Visões de Pasárgada
sexta-feira, agosto 01, 2003
Enquanto não tomo vergonha e dou um gás neste parado bloguito, não tenho escrúpulos em indicar mais dois textos alheios para garantir plenamente a sua diversão.
E são mais dois textos da Fraude. Sei que já virou exploração, mas, fazer o quê, se eu li os textos e imediatamente bateu a vontade de mostrá-los pra alguém, só me resta linkar.... E não digo mais nada sobre, pois os textos se bastam. Leiam, leiam, leiam!
"Então, repito, orgulho de que? Quem se gaba do que não fez ou não pensou direito ou precisa se convencer de algo. Se gabar de ser gay é como bater no peito e dizer: sou heterossexual, bonito, feio, pobre, diabético, paralítico, universitário, punheteiro ou careca. Ora bolas, ser gay é normal.
O que não é normal é ser rico. E outra coisa menos normal é ser o João Paulo Diniz. Esse sim, filho de Abílio Diniz, nasceu rico. Exemplo ínfimo nas estatísticas, consta que ficou pelado com as mais lindas mulheres das propagandas. Uma atrás da outra, três semanas com cada."
Do Orgulho de Ser Uma Bosta, por Pereira.
"A rede Globo cancelou a exibição do documentário sobre o tráfico no RJ, que deveria ir ao ar no Fantástico a partir deste domingo. Segundo a Folha de S. Paulo, o rapper MV Bill, um dos responsáveis pelo filme, tem “motivos de foro íntimo” para não veiculá-lo.
Mas isso não importa. A verdadeira questão é: o que haveria de novo no material? Crianças dizendo porque entraram para o tráfico? Reality show da favela? Narrações graves e indignadas disputando espaço com sons tiros? Autoridades falando das “dificuldades” de resolver o problema?
Alguém ainda precisa de reportagens sobre o assunto? Provavelmente iríamos assistir às crianças dizendo o óbvio: que querem consumir e não encontram emprego, que o tráfico aparece como uma possibilidade de ascensão social. Que elas crescem sob um estigma, o de que seus destinos estão traçados: a) ou viram criminosas, b) ou dependentes de projeto social, c) ou rappers. Tudo isto foi dito antes."
Não Assisti, Não Gostei, por Eduardo Fernandes.
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